Höre! Höre! Höre! Alles was ist, endet. Ein düst'rer Tag dämmert den Göttern
Talvez o saudosismo de uma certa disposição do espírito que se expressa por trás das críticas à forma com que os tempos se desenrolaram e hão de se desenrolar não seja, de uma perspectiva teórica, a melhor abordagem do problema. Os deuses e a terra precisam estar ainda ali como referenciais eternos para que se fale em uma queda. Talvez a própria idéia de crise seja pouco eficaz. Mais que isso: talvez seja por demais generosa, otimista, quiçá estupidificada. Afinal, as quedas são sempre promessas. Como e a partir de onde dizer que uma cultura se degenerou? De onde vem a autoridade para fazê-lo, de onde fala a voz que aponta a degeneração sem ter sido, ela própria, degenerada?
E não é, afinal, a inexistência dessa voz o grande problema?
E não é, afinal, a inexistência dessa voz o grande problema?
"Ihrem Ende eilen sie zu, die so stark in Bestehen sich wähnen".
4 Comentários:
Talvez sejam questões de referenciais,Gabriel! Usamos as nossas referências pessoais, culturais, religiosas, políticas, enfim... como base de comparações. Mas, sem dúvida, concordo que essa forma de dogmatização está absolutamente sujeito a equívocos de interpretação! Beijinhos! Adorei o blog!
=p
Tirando-se o tudo... fica-se o nada!
a idéia de "Krisis" cobre um arco tão amplo de autores e escolas, que vai de Marx a Husserl, passando por Yeats e Trakl, que me deixa estupefato.
E podemos dividi-las em tres atitudes: 1) aqueles que acham que a unica solução é se aferrar ao passado (saudosistas); 2) aqueles que acham que a crise é o momento necessário da história, que será superado; 3) e aqueles que acham que a crise não é inevitável, mas se está no horizonte, pode ser o sinal de um novo começo...Eu hesito entre "2" e "3"...
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