Descaminhos: Höre! Höre! Höre! Alles was ist, endet. Ein düst'rer Tag dämmert den Göttern

terça-feira, abril 11, 2006

Höre! Höre! Höre! Alles was ist, endet. Ein düst'rer Tag dämmert den Göttern

Talvez o saudosismo de uma certa disposição do espírito que se expressa por trás das críticas à forma com que os tempos se desenrolaram e hão de se desenrolar não seja, de uma perspectiva teórica, a melhor abordagem do problema. Os deuses e a terra precisam estar ainda ali como referenciais eternos para que se fale em uma queda. Talvez a própria idéia de crise seja pouco eficaz. Mais que isso: talvez seja por demais generosa, otimista, quiçá estupidificada. Afinal, as quedas são sempre promessas. Como e a partir de onde dizer que uma cultura se degenerou? De onde vem a autoridade para fazê-lo, de onde fala a voz que aponta a degeneração sem ter sido, ela própria, degenerada?
E não é, afinal, a inexistência dessa voz o grande problema?
"Ihrem Ende eilen sie zu, die so stark in Bestehen sich wähnen".

4 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Talvez sejam questões de referenciais,Gabriel! Usamos as nossas referências pessoais, culturais, religiosas, políticas, enfim... como base de comparações. Mas, sem dúvida, concordo que essa forma de dogmatização está absolutamente sujeito a equívocos de interpretação! Beijinhos! Adorei o blog!

1 de mai. de 2006, 12:44:00  
Anonymous Anônimo disse...

=p

4 de mai. de 2006, 16:26:00  
Anonymous Anônimo disse...

Tirando-se o tudo... fica-se o nada!

8 de mai. de 2006, 10:15:00  
Anonymous Anônimo disse...

a idéia de "Krisis" cobre um arco tão amplo de autores e escolas, que vai de Marx a Husserl, passando por Yeats e Trakl, que me deixa estupefato.
E podemos dividi-las em tres atitudes: 1) aqueles que acham que a unica solução é se aferrar ao passado (saudosistas); 2) aqueles que acham que a crise é o momento necessário da história, que será superado; 3) e aqueles que acham que a crise não é inevitável, mas se está no horizonte, pode ser o sinal de um novo começo...Eu hesito entre "2" e "3"...

4 de jun. de 2006, 11:23:00  

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