Descaminhos: A Experiência e o Perigo

sexta-feira, novembro 11, 2005

A Experiência e o Perigo

Sim, toda experiência é interpretada. Não, as experiências não são apenas interpretações.
Reduzir experiências a interpretações é se esquecer do perigo, é ser etimologicamente imbecil.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

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11 de nov. de 2005, 03:03:00  
Blogger Xoyo disse...

Na verdade, isso é de se pensar... a experiência pode, sim, ser somente interpretação. Isso depende de como vemos o a prori. Depende também daquilo que você chama de experiência e interpretação. Pode ser, num caso bem conhecido, que a interpretação seja anterior (i.é, a priori). Nesse caso ela seria anterior à experiência. A anterioridade seria, entretanto, de originariedade, e não um antes no sentido temporal. Basta Kant: toda experiência é feita de um a priori e de um a posteriori, que são, no ato mesmo da experiência, mesclados, mas que podemos distinguir através da abstração. Haveriam dois níveis da própria experiência. O primeiro nível, mais fundamental, seria a própria capacidade e possibilidade da experiência, o a priori. O outro nível seria aquilo que se arrisca em toda experiência, aquilo de que se corre o perigo. Correr o perigo, entretanto, seria dado, numa possibilidade, numa capacidade de corrê-lo, por uma interpretação. Claro que tal interpretação é necessária, é a própria condição de possibilidade do perigo. Me compliquei. Preciso pensar melhor no assunto...

9 de dez. de 2005, 17:45:00  

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