Na verdade, isso é de se pensar... a experiência pode, sim, ser somente interpretação. Isso depende de como vemos o a prori. Depende também daquilo que você chama de experiência e interpretação. Pode ser, num caso bem conhecido, que a interpretação seja anterior (i.é, a priori). Nesse caso ela seria anterior à experiência. A anterioridade seria, entretanto, de originariedade, e não um antes no sentido temporal. Basta Kant: toda experiência é feita de um a priori e de um a posteriori, que são, no ato mesmo da experiência, mesclados, mas que podemos distinguir através da abstração. Haveriam dois níveis da própria experiência. O primeiro nível, mais fundamental, seria a própria capacidade e possibilidade da experiência, o a priori. O outro nível seria aquilo que se arrisca em toda experiência, aquilo de que se corre o perigo. Correr o perigo, entretanto, seria dado, numa possibilidade, numa capacidade de corrê-lo, por uma interpretação. Claro que tal interpretação é necessária, é a própria condição de possibilidade do perigo. Me compliquei. Preciso pensar melhor no assunto...
2 Comentários:
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