projetos e projetos
Tudo se passa mesmo como se tivéssemos acordado um novo projeto para a humanidade. Construímos coisas tão surpreendentemente pavorosas e inacreditavelmente vis que percebemos não sermos ainda bastante desprezíveis para elas, nossas criações atingiram níveis tão sofisticados de perversão e pusilanimidade que tem sido necessário nos tornarmos progressivalmente menos homens. É como se depois de termos chegado a Hiroshima e Auschwitz constatássemos, com certa camuflada lamentação, que ainda não criáramos uma espécie digna dessas invenções. Ainda não.
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