Descaminhos: Aula de Tradução

terça-feira, julho 19, 2005

Aula de Tradução

"How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.

I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.

I love thee with a passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose

With my lost saints, --- I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,
I shall but love thee better after death."
Original de Elizabeth Barret-Browning, 1850


"Wie ich dich liebe? Laß mich zählen wie.
Ich liebe dich so tief, so hoch, so weit,
als meine Seele blindlings reicht, wenn sie
ihr Dasein abfühlt und die Ewigkeit.

Ich liebe dich bis zu dem stillsten Stand,
den jeder Tag erreicht im Lampenschein
oder in Sonne. Frei, im Recht, und rein
wie jene, die vom Ruhm sich abgewandt.

Mit aller Leidenschaft der Leidenszeit
und mit der Kindheit Kraft, die fort war, seit
ich meine Heiligen nicht mehr geliebt.

Mit allem Lächeln, aller Tränennot
und allem Atem. Und wenn Gott es giebt,
will ich dich besser lieben nach dem Tod."
Tradução de Rainer Maria Rilke, 1908


"Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada
Sente, alongamente os olhos dêste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte"
Tradução de Manuel Bandeira, 1945

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

"How do I love thee? Let me count the ways
One one-thousand, two one-thousand
Three one-thousand, Four one-thousand
Five one-thousand, six one-thousand..."
Roger Rabbit, 1988. O manuscrito doi feito na folha de papel que mais tarde se revelaria o testamento do Sr. Acme, escrito com tinta intermitente

20 de jul. de 2005, 01:09:00  
Anonymous Anônimo disse...

ich lieb dich nicht du liebst mich nicht...

20 de jul. de 2005, 02:05:00  

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